Senado dos EUA mantém proibição a gays no exército
COTIDIANO - O Senado dos Estados Unidos rejeitou nesta quinta-feira, 9, analisar um amplo projeto sobre verbas para o Pentágono que incluía a anulação da lei que impede a presença de homossexuais declarados nas Forças Armadas.
Na prática, os legisladores rejeitaram uma moção pedindo a abertura dos debates. Os democratas só reuniram 57 dos 60 votos necessários para frear as obstruções republicanas e limitar as discussões da medida.
A chamada lei 'Don't ask, don't tell' (Não pergunte, não diga), sancionada em 1993, obriga os militares gays a não revelar sua homossexualidade, sob pena de exclusão.
O presidente dos EUA, Barack Obama, lamentou a decisão do Senado e se disse "extremamente decepcionado porque esse novo bloqueio impediu o progresso do projeto de lei do Pentágono".
“Uma minoria de senadores bloqueou essa lei importante, em grande parte porque rejeita o fim da 'Dont'ask, don't tell'”.
O presidente reafirmou seu compromisso de "acabar com essa lei discriminatória", no que é "apoiado pelo secretário de Defesa e pelo chefe do Estado Maior".
“A ampla maioria dos americanos está de acordo com o fim dessa lei, que debilita nossa segurança nacional e viola os princípios fundamentais de justiça, integridade e igualdade”.
Uma pesquisa do Pentágono (o Departamento de Defesa dos EUA) divulgada no início do mês mostra que 70% dos 115 mil militares e 44 mil cônjuges de militares são favoráveis ao fim da lei.
Fonte: R7